Anatel quer estabelecer velocidade mínima para as operadoras de internet banda-larga

 

Uma mudança importante no serviço de banda-larga fixa pode acontecer no dia de hoje. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) vai votar uma proposta que, se aprovada, obriga as operadoras a entregarem ao consumidor a média mensal mínima de 60% da velocidade de internet contrata.
Banda-larga (Foto: Divulgação )
É a primeira vez que a Anatel resolve interferir nas regras de prestação de serviços de internet no Brasil. A lei atual não estabelece nenhuma obrigação por parte das prestadoras de banda-larga fixa que, por sua vez, só garantem ao consumidor o mínimo de 10% da velocidade nominal contratada, alegando questões técnicas para tal medida.
Segundo Emília Ribeiro, relatora do Regulamento de Gestão da Qualidade do Serviço de Comunicação Multimídia, a meta estabelecida pela Anatel está de acordo com as recomendações do Comitê Gestor da Internet. A ideia é que a velocidade média entregue ao usuário aumente gradualmente, até alcançar a meta de 80% da velocidade contratada. Ribeiro acredita que a proposta apresentada não vai encontrar resistência entre as prestadoras de serviços de internet, nem entre os representantes da Anatel.
Emília complementa: "há um consenso por causa do PMGU (Plano Geral de Metas de Universalização), e a presidenta Dilma exigiu nossa dedicação a essa questão". A medição da conexão recebida pelos usuários será feita por um software que as próprias prestadoras de internet deverão oferecer ao usuário, que poderá conferir se a velocidade contratada está sendo entregue. Os dados verificados serão computados pelas prestadoras, e enviados para a Anatel, para registro dos serviços prestados.
Caso a obrigação de entrega de velocidade mínima de 60% seja descumprida, a prestadora poderá ser multada e até impedida de vender novos acessos à internet por um tempo determinado. Depois da proposta ser aprovada pelo conselho diretor da Anatel, ela ficará em consulta pública por 30 dias, juntamente com a atualização do Regulamento do Serviço de Comunicação Multimídia, que é quem determina as obrigações dos provedores de acesso à internet no Brasil.
Via Agência Brasil

Banda larga popular tem limite de download mensal


Finalmente o governo e as operadoras assinaram o acordo que leva a ideia de implementar a banda larga popular em todo o Brasil adiante. Oi, Telefônica, CTBC e Sercomtel se comprometeram a oferecer conexão de 1 Mbps por R$ 35 mensais, sem obrigar o consumidor a contratar telefonia fixa ou qualquer outro

Na prática, a banda larga popular ainda deixa a desejar em alguns aspectos. Um deles é o limite de tráfego mensal ao qual o consumidor terá direito. Uma vez que o serviço esteja funcionando, o assinante de banda larga popular por conexão fixa (ou cabeada) terá direito 300 MB em downloads durante o mês. O assinante do acesso por 3G tem direito a ainda menos: 150 MB no mês. A franquia é muito baixa, e o pior: faltam informações sobre o que vai acontecer quando o limite for atingido.

Pelo acordo assinado, as empresas de telefonia que aderem ao PNBL deverão garantir 30% da velocidade contratada nos horários de pico e 50% nos horários considerados usuais. Daqui a um ano, esse “padrão de qualidade” vai aumentar: serão exigidos 50% e 70% respectivamente.


As quatro operadoras que participam do PNBL devem iniciar a oferta da banda larga popular em 90 dias. A promessa da Telefônica é de liberar o serviço em mais de 200 cidades de São Paulo até o fim do ano.


O preço fixado é de R$ 35, mas vai cair para R$ 29,80 nos estados em que houve redução do ICMS para o serviço. Ou seja, cada dia de conexão custaria o equivalente a menos de 1 real.

Via: Tecnoblog

Virtua planeja lançar hotspots Wi-Fi em São Paulo e no Rio de Janeiro

O Virtua está testando uma nova maneira de seus assinantes acessarem a internet. Não no conforto de casa, como é o costume, mas em pontos estratégicos de São Paulo e do Rio de Janeiro. Era para ser segredo, mas uma falha na configuração das conexões permitiu que usuários visualizassem o Wi-Fi disponível.
Símbolo de Wi-Fi (Foto: Divulgação)
Até o momento, a empresa não divulgou oficialmente o novo serviço. O que se sabe até momento: assinantes do NET Virtua poderão utilizar hotspots oferecidos pela NET em estabelecimentos comerciais e localidades onde haja parceiros da operadora de televisão por assinatura. Assim, o NET Virtua marca presença em mais lugares onde o assinante costuma frequentar.
Se tudo der certo, a conexão nas regiões cobertas pelo hotspot do Virtua será de 20 Mega. Nada mal, ainda mais quando se leva em consideração que os pontos de Wi-Fi são para uso mais cotidiano da internet, com direito a redes sociais e consulta a sites de notícias — nada de baixar torrents, portanto.
Assinantes do Virtua interessados no acesso Wi-Fi do serviço terão que cadastrar os dispositivos aptos a fazer o acesso, de acordo com informações preliminares da NET. Essa é uma forma de controle para que os logins e senhas não sejam compartilhados indiscriminadamente pela internet.
Cabe lembrar que a decisão da NET de oferecer Wi-Fi para seus assinantes não é exatamente inovadora. A Telefônica, por exemplo, oferece horas grátis do Speedy Wi-Fi para quem é cliente da banda larga Speedy. O benefício vale apenas para a área de atuação da empresa, restrita ao estado de São Paulo. É bem provável que a abrangência do Wi-Fi do Virtua seja maior.
Via: Exame

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